Todas/os nós podemos participar dessa luta: muitas/os conhecemos essa realidade que é também um drama, e que, lamentávelmente, por vezes, se revela inglória. Mas existe a Esperança, que é feita da Entrega, de Iniciativas, do Empenho.
São iniciativas, levadas a cabo por diversas instituições, ás quais nos podemos associar, que são extremamente válidas na angariação de fundos dedicados à Pesquisa, e á criação de Prestação de Serviços, cada vez mais capazes de levar a cabo um trabalho científico de grande valor, e de dar, simultaneamente, apoio a quem é diagnosticada a doença.
Segundo dados estatísticos divulgados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, "numa população feminina de 5 milhões, surgem 4500 novos casos de cancro da mama por ano, ou seja, 11 novos casos por dia, morrendo por dia 4 mulheres com esta doença".
Este cancro também se desenvolve na população masculina, embora com bastante menos impacto: apenas 1 em cada 100 se desenvolvem no homem.
Como forma de tentativa de reduzir estes números, o diagnóstico precoce é fundamental. Entre os meios para o diagnóstico precoce, são essênciais o exame cliníco e a mamografia.
Auto-exame da mama
Deve ser feito através, primeiro de pé, defronte a um espelho, da observação e palpação, para se detectarem:
Deformações ou alterações no formato da mama;
Saliências ou retraccções;
Feridas em redor do mamilo;
Alteração da cor e/ou da espessura da pele;
Saída de secreções pelos mamilos - pus, sangue ou leite.
Deve-se, também, procurar caroços, massas ou endurecimento nas mamas e nas axilas, na posição de deitada, com a cabeça apoiada sobre um dos braços.
O auto-exame da mama deverá der feito:
A partir dos 20 anos, uma vez por mês, preferêncialmente 7 a 10 dias após o início da menstruação - período no qual as mamas estão menos sensíveis;
Por mulheres que estão a amamentar, após o esvaziamento, sempre no mesmo dia e horário;
Por mulheres que se encontram na menopausa, todos os meses, sempre no mesmo dia.
Auto-exame de palpação da mama |
Alguns sintomas de cancro da mama |
A Liga Portuguesa Contra o Cancro é uma organização não governamental, constituída em 1941, por iniciativa do Prof. Doutor Francisco Gentil. Os dois princípios que determinaram a fundação da Liga foram, e continuam a ser: a Humanização e a Solidariedade.
Antes da criação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, já tinha sido fundado, em 1923, o Instituto Português para o Estudo do Cancro, tendo o primeiro pavilhão do Instituto Português de Oncologia sido inaugurado em 1927.
Em 1966 foi atribuido à Liga, o título de Membro Honorário da Ordem de Benemerência, por reconhecimento pelo trabalho e empenho, em várias frentes: atenção ao doente e família, detecção precoce da doença, e em particular, pela iniciativa da Liga: o Programa Nacional de Rastreio do Cancro da Mama.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama promove várias iniciativas e presta serviços essênciais no cuidado e assistência aos doentes e familiares: Movimento Vencer e Viver; Consultas de Psico-Oncologista; Linha Cancro; Um Dia Pela Vida; Apoio á Investigação e Formação; Angariação de Fundos; Voluntariado em Oncologia; Rastreio do Cancro da Mama; Educação para a Saúde.
http://www.ligacontracancro.pt/gca/?id=42
Outra associação sem fins lucrativos, cujos princípios são, também, os da Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Cancro da Mama é a Associação Laço, criada em 2000. Deste então, conseguiu, através de várias iniciativas, mais de 3.000.000 euros. De entre as iniciativas destacam-se eventos, donativos e patrocínios.
Num projecto comum com a Sociedade Portuguesa Contra o Cancro e a Associação Vencer e Viver, organizou o primeiro Mês do Cancro da Mama, em Outubro de 2005.
http://www.laco.pt/cancro-mama/estatisticas
Obrigada.
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